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A Eletrobras espera concluir ainda este ano a venda da termelétrica a carvão de Candiota 3 (RS – 350 MW). Em coletiva a jornalistas realizada nesta quarta-feira, 12 de julho, o CEO Wilson Ferreira Junior disse que a venda faz parte da estratégia da empresa, que também decidiu se desfazer de ativos térmicos movidos a gás. A meta é ser Net Zero até 2030 e para isso ativos que somam cerca de 2 GW – e incluem as UTEs Santa Cruz e Mauá 3 – serão oferecidos ao mercado.
O executivo salientou que mesmo com o fim do contrato da UTE em 2024, isso não significaria a sua desativação. A usina poderia funcionar como merchant, a exemplo de outras termelétricas, sendo despachada de forma oportuna. A proximidade da carga na região favorece a permanência do ativo. Outro destino que Candiota pode ter é o de ser exportadora de energia para outros países da América do Sul, atividade que se intensificou este ano.
A UTE Candiota 3 fazia parte de um complexo termelétrico a carvão mineral no Rio Grande do Sul. As usinas Candiota 1 e 2 foram desativadas por questões ambientais ao fim dos seus contratos, enquanto a terceira térmica foi reformada. Sua vida útil está estimada para depois de 2040. “Ela tem um espaço muito grande de produção de energia”, salienta.
Ferreira Junior citou ainda outros ativos a carvão que foram vendidos com êxito, como a UTE Pampa Sul (RS – 345 MW), A térmica pertencia a Engie e foi comprada pelo fundos de investimentos Perfin Space X e Grafito por R$ 450 milhões.